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Serviço de detetive particular: quais os 7 maiores mitos?

Sombra de um detetive particular.

Imagem: Shutterstock

 

Detetives particulares têm de ter algumas qualidades específicas – mas são profissionais liberais, como tantos outros trabalhadores

Uma das profissões mais divulgadas pelos meios de entretenimento (principalmente em literatura de romances policiais e no cinema) é a de detetive particular. Sendo assim, há muitos mitos do serviço de detetive particular.

Embora fartamente descrita pela cultura de massa, a vida profissional (e até pessoal) dos detetives particulares está longe de corresponder à imagem que fazem dela. E há, em especial, 7 mitos do serviço de detetive particular que, ou não mais a representam corretamente há algum tempo ou nunca a representaram de fato. São eles:

  • Uso da lupa como ferramenta principal;
  • O detetive particular é um funcionário da polícia;
  • Qualquer um pode ser detetive particular;
  • Detetive particular só investiga casos de infidelidade;
  • As provas adquiridas por um detetive particular não são aceitas na Justiça;
  • Existe uma vestimenta específica para detetives particulares;
  • É preciso ter um dom ou habilidades especiais.

Vamos conhecer cada um a fundo.

Mito 1: uso da lupa como ferramenta principal

Não procede. Esse talvez seja o principal dos mitos do serviço de detetive particular. Mas, na verdade, apenas os filmes mais antigos mostram detetives com lupas. As obras feitas nas últimas décadas já não aparecem com esses profissionais usando tal instrumento.

Hoje, a tecnologia é muito usada nesse ramo de atuação. Câmeras, microcâmeras, escutas e demais dispositivos desempenham o papel que, em um passado distante, a lupa desempenhava.

Mito 2: o detetive particular é um funcionário da polícia

Detetives particulares jamais pertencem às forças policiais de qualquer Estado. Dentre os mitos do serviço de detetive particular, talvez este esteja mais no imaginativo das pessoas do que em rumores propriamente divulgados.

Não que a polícia não tenha seus próprios detetives. no Brasil, por exemplo, os detetives geralmente estão alojados nas forças policiais civis de cada Estado. Mas estes não são, é claro, detetives particulares; são funcionários públicos.

Detetives particulares, na maior parte das vezes, são profissionais liberais que agem de forma autônoma.

Mito 3: qualquer um pode ser detetive particular

Não é tão simples assim. Essa é uma atividade especializada, ou seja, as práticas e técnicas da profissão precisam ser aprendidas. É um dos mitos do serviço de detetive particular mais importantes a frisar, caso você queira seguir a profissão.

Existem, exatamente por esse motivo, cursos que formam detetives particulares. Além disso, é preciso ter ao menos o ensino secundário completo para tanto. Há lugares (como, por exemplo, diversos Estados dos EUA) que exigem que a pessoa tire uma licença para ser detetive particular.

Mito 4: detetive particular só investiga casos de infidelidade

Detetives particulares têm muitas funções. Não lidam só com casos de infidelidade conjugal, apesar de este ser o tema mais comentado na abordagem dos mitos do serviço de detetive particular.

É verdade que tais casos compõem boa parte da demanda de trabalho de tais profissionais, mas detetives particulares também investigam, por exemplo: o paradeiro de pessoas desaparecidas, roubo de objetos valiosos, casos de extravio de informações industriais.

Enfim, as ações dos profissionais da área são muito vastas.

Mito 5: as provas adquiridas por um detetive particular não são aceitas na Justiça

Falso. Não só são aceitas pela Justiça como, muitas vezes, são decisivas para a elucidação dos mais diversos casos. Dentre os mitos do serviço de detetive particular, esse é um dos mais importantes a serem esclarecidos.

O cliente de um detetive particular não é o poder público, o Estado, mas sim uma pessoa ou uma empresa. Porém, tais profissionais trabalham, muitas vezes, em estreita cooperação com forças policiais, e os frutos de suas ações são de grande valia em um tribunal.

Mito 6: existe uma vestimenta específica para detetives particulares

Não existe. Esse é um dos mitos do serviço de detetive particular que surgiu, principalmente, devido aos filmes que retratavam detetives ingleses de histórias de ficção – quem nunca ouviu falar em Sherlock Holmes, personagem famosíssimo criado pelo escritor britânico Arthur Conan Doyle? – Mas nem mesmo os detetives ingleses usam casacos de lã xadrez, hoje em dia.

Detetives particulares vestem-se como qualquer outra pessoa. Até porque, para serem eficientes, precisam passar despercebidos. Não faria sentido se vestirem de maneira diferenciada; isso prejudicaria o trabalho que precisam desenvolver.

Mito 7: é preciso ter um dom ou habilidades especiais

Para ser um detetive particular, é necessário que a pessoa seja observadora, saiba manter a calma e a serenidade em situações de tensão, conheça razoavelmente as leis do país em que viva e trabalhe – sempre com ética e respeito ao próximo.

Tais atributos não são encontrados em todas as pessoas, é claro – mas isso não significa que sejam “dons” ou “habilidades especiais”. São apenas qualidades; quem as tiver, pode se aventurar por essa carreira, desde que tenha em mente estes esclarecimentos dos mitos do serviço de detetive particular.

Confira mais artigos relevantes sobre o serviço de detetive particular e entre em contato conosco para esclarecer outras informações a respeito do nosso trabalho: https://detetivedani.wsilab.com.br/agende-agora/.

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