Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cleptomania afeta seis em cada mil pessoas no mundo. A cleptomania é uma doença que faz com que a pessoa roube coisas, mesmo sem valor, para suprir a ansiedade.
No Brasil cerca de 8% dos pacientes psiquiátricos apresentam o problema que é explicado por um sentimento de satisfação, prazer ou alívio após o furto, com uma tensão gerada antes deste momento.
Muitas vezes os pacientes com cleptomania são mal interpretados pela sociedade que não entendem a complexidade do problema e a necessidade de um tratamento psicológico adequado para investigar as causas e apontar soluções.
Um problema que pode ser recorrente entre pessoas que apresentam o distúrbio é passar pelo constrangimento de ser flagrado, assim como ser presa sob acusação de roubo.
Este fato faz com que muitas pessoas se assustem com a presença de indivíduos com cleptomania na família, mas neste momento é indispensável a ajuda dos familiares.
Investigação particular
Diante dessa situação, muitas pessoas não sabem como agir, ficam receosas de conversarem com a pessoa doente e fazer acusações baseadas apenas em suposições.
Não se deve, neste caso, criminalizar a pessoa que cometeu o furto, diferente de um furto comum, a pessoa não comete este ato pensando em ter benefícios pessoais ou monetários, apenas deseja ter a satisfação momentânea causada pelo ato e o fim da ansiedade que motiva a ação.
Devido todos esses fatores é importante que a família se mantenha próxima e disposta a ajudar, mas como identificar um cleptomaníaco?
O ideal é que não sejam feitas acusações sem que se tenha a certeza e neste momento entra a participação de um detetive particular que poderá auxiliar a família.
A partir de um processo de investigação particular, o detetive terá condições de colher provas sobre a doença daquela pessoa e dar o embasamento necessário para que a família busque ajuda profissional de um psiquiatra ou psicólogo.
É importante ressaltar que neste contexto os detetives particulares não vão atuar para resolver o problema da pessoa doente, mas irão auxiliar a família a identificar o problema que, então, poderá ser tratado profissionalmente.