A investigação de paternidade é muito mais complexa do que parece. Além de envolver diversas questões pessoais, pode ser necessário a contratação de um investigador particular e até a solicitação de um exame de DNA. Isso deve-se ao fato de o pai biológico estar ausente há muito tempo e até mesmo quando não quer assumir a responsabilidade pela criança.
Independentemente do que levou à necessidade da realização de um exame de DNA, é importante salientar que ele é a forma mais efetiva de se comprovar a paternidade/maternidade, uma vez que se utiliza do DNA para confirmar as informações.
Saiba a seguir quando um teste de DNA pode ser solicitado e como esse procedimento colabora no trabalho de um detetive particular.
O que é exame de DNA?
O teste de DNA consiste na metodologia laboratorial para determinar se dois ou mais indivíduos tem algum vínculo biológico ou não. Para essa identificação é comparado a sequência de DNA dos indivíduos e se existe correlação entre elas. Para isso basta uma amostra de sangue, de saliva ou de cabelo, por exemplo.
O resultado similar identifica que esses indivíduos têm grau de parentesco. O exame de DNA costuma ser muito utilizado em casos de paternidade, quando o homem não quer assumir a responsabilidade pela criança.
Nessas horas a solicitação é feito via judicial, sendo que se o suposto pai se negar a realizar o procedimento ele pode ser obrigado a registrar a criança por presunção relativa de paternidade.
Em quais situações pode ser solicitado?
Por se tratar de um exame que identifica laços sanguíneos entre as pessoas, ele pode ser solicitado quando é necessário provar a maternidade ou paternidade.
Ajuda nos casos de pessoas desaparecidas. Exemplificando: o caso da menina Madeleine McCann. Por ter se passado mais de 10 anos desde o seu desaparecimento, quando surgem notícias de pessoas com as características físicas similares a criança, o exame de DNA é capaz de identificar se se trata de Madeleine ou não.
Pode ajudar a encontrar parentes perdidos/distantes, já que a forma científica de identificar a similaridade genética entre pessoas da mesma família. Pode ser usado em crimes, quando é necessário identificar a vítima e até o possível agressor ou responsável pelo crime.
Em resumo, o teste de DNA pode colaborar em diversos momentos, não ficando restrito apenas na identificação de pai e mãe.
Teste de DNA e o trabalho de um detetive particular
Pode parecer difícil fazer essa relação, mas é bem simples. O detetive particular atua de forma investigativa: ele pode colaborar para encontrar parentes distantes, para identificar pais biológicos em casos de filhos adotivos, entre outras situações.
No caso de pessoas desaparecidas o exame de DNA se mostra eficiente, pois, ajuda a identificar se o indivíduo é realmente a pessoa que está sendo procurada.
É importante ressaltar que um detetive particular não pode obrigar uma pessoa a realizar um teste de DNA. Ou ela faz de forma espontânea ou o cliente que contratou o serviço de investigação particular o exige via judicial.
Por isso é tão importante ser atendido por um detetive particular devidamente certificado e gabaritado a atuar com investigação. Esse profissional entende das leis e conta com um departamento jurídico que o orienta sobre as normas de conduta que não infringem as leis.
Onde fazer o exame?
Hoje diversos laboratórios são renomados na realização de exames de DNA. Uma breve consulta na internet resulta em nomes de clínicas e laboratórios que atuam apenas com este tipo de análise.
Quando a solicitação do exame de DNA ocorre por via judicial, o juiz é quem determina o local em que ele deve ser realizado.